domingo, 31 de maio de 2020

Pentecoste: vida sob a ação do Espírito Santo.

A Igreja nasceu no Espírito, pois estava reunida e

soprou um vento forte (Atos 2,1-13), que deu coragem e entendimento, do medo dos apóstolos a coragem de testemunhar o que viram e ouviram. Ela é movida, sustentada, guiada por Ele. Enfim, sem o Espírito Santo fica difícil pensar em Igreja, assim também nos membros dela.  Nós não podemos e não conseguiremos viver sem o sopro do Espírito.
 A nossa vida é permeada de tantas informações, notícias, preocupações, alegria e vivencias cotidianas e em meio a tudo isso Deus nos envia o seu Espirito, para estar conosco nos motivar, dar ânimo e nos incentivar a praticar o que Ele nos pede. Nós devemos buscar uma vida em Deus não só nos momentos difíceis, pois todo o tempo estamos sendo testados. Somos chamados, a cada momento, a dar uma resposta coerente, segundo o Cristo.
Nós somos filhos de Deus, você é filho de Deus, não somos qualquer um, Ele não quer nos deixar sozinhos, por isso nos envia o Espirito Santo.
No Batismo recebemos, no qual começa a nossa filiação adotiva e a inserção na Igreja e continua sob o impulso deste Espirito Santo, buscando atingir sua plenitude. Se a vida em Cristo é o início da vida cristã, então a vida no Espirito é a sua continuidade natural e seu desenvolvimento pleno.
Nesta vivência plena vivemos no concreto a ação do Espirito Santo em nós através dos seus frutos: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio (Galatas 5, 22-23). Deixemos que estes frutos possam agir em nós, e a nossa vida se tornará mais bela, mais amável e nos voltemos para o outro com o olhar amoroso de Deus que aproxima, acolhe e ama. 
Que o Espirito Santo transforme a nossa vida e que sem medo, sejamos homens e mulheres que vivem o céu já aqui e agora.
  Santa Maria Crucifixa deixou-se ser transformada pelo Espirito Santo que em meio a dor do outro no seu tempo não se intimidou, rezou, cuidou da dor humana, pois tinha sempre presente que na pessoa humana estava o próprio Jesus.
Portanto deixemo nos contagiar pela força do Espirito Santo que habita em nós. 

Rezemos pedindo os sete Dons do Espirito Santo:
Ó Deus Espirito Santo, derramai em nós os vossos dons: o dom da Sabedoria, que nos mantem voltados para o Bem e o Belo. O dom da Inteligência, que nos faz ver onde está a Verdade. O dom do Conselho, que nos ajuda a escolher o que mais nos convém. O dom da Fortaleza, que nos dá coragem e decisão para enfrentar o mal. O dom da Ciência, que nos faz compreender os sinais dos tempos. O dom da Piedade, que nos faz ser espontâneos e autênticos na Oração. O dom do Temor, que nos faz fugir de toda maldade. Ó Deus, realizai agora, no coração de vossos fieis as maravilhas que operastes no início da pregação do Evangelho. Amem.




segunda-feira, 25 de maio de 2020

Nas pegadas de Santa Maria Crucifixa Di Rosa.


  Uma jovem, que pela sua história de vida, mudou minha vida.


Quando adolescente conheci a história de uma linda jovem, seu nome era Paula de Rosa; nascida na cidade  de Bréscia na Itália em 1813, dentro de uma família que pertencia a nobreza da época.
            Como qualquer outra jovem, ela tinha suas inquietações mas, ao invés de ficar reclamando pelas coisas que não havia recebido ou gostado no seu passado, ou ainda, ficar pensando no futuro sem dar nenhum passo para alcança-lo, decidiu ser a mudança que queria para o mundo.
Em 1836, quando Paula havia apenas 23 anos, houve  o surto de uma doença contagiosa e sem cura chamada cólera, a qual devastou seu país, as pessoas por conta do vômito e diarreia ficavam completamente desidratadas vindo a óbito. Por ser uma doença contagiosa a maioria das pessoas atingidas pela mesma, era largadas em grandes galpões onde morriam sem nenhuma dignidade.
Paula estava segura e protegida em seu palácio, mas não suportava ver aquela realidade, no entanto,  ao invés de ficar culpando o governo por não fazer o que deveria; condenando as famílias que deixaram seus familiares em situação tão desumana, decidiu deixar todo seu conforto, toda  sua segurança para ir cuidar delas com objetivo te dar a cada uma, uma morte digna mesmo sabendo do risco que corria de ser contagiada.
Seu  exemplo tocou o coração de outras jovens e mulheres, as quais, naquele momento de tanta dor e sofrimento, foram como anjos da caridade.
Paula, depois de alguns anos, se tornou Irmã Maria Crucifixa; fundou a Congregação das Irmãs Servas da Caridade; veio a falecer em 1855 e, em 1954, foi proclamada Santa pela igreja católica com a seguinte inscrição “Heroína da Caridade”.
Ainda hoje, passados 184 anos da sua firme decisão, muitas jovens e mulheres, espalhadas pelo mundo, procuram REINVENTAR em cada tempo, situação e lugar, sua forma de amar e servir quem mais precisa. Eu sou uma dessas!
Por isso, pergunto a você que faz a leitura deste texto: você é uma jovem, como tantas de nosso tempo que não é contente com o que vê na sociedade e no mundo? Deseja um futuro diferente e melhor para você e para todo ser humano? Então te digo: SEJA A MUDANÇA QUE VOCÊ QUER PARA O MUNDO! Marque sua história! Chega de reclamar do que não gosta e de sonhar com um  futuro,pelo qual ainda, não destes passos determinantes e seguros para alcançá-lo!
Quer saber como nós, filhas espirituais de Paula de Rosa, nos reinventamos para tornar sempre presente e atual a forma de amar e servir o próximo de nosso tempo?Venha nos conhecer.

                                         

Com carinho, Irmã Nilma Aparecida de Queiroz. SdC